Porque estamos nos mobilizando...

PORQUE ESTAMOS NOS MOBILIZANDO...

Em estudo divulgado pela FECOAGRO/RS, dia 16/06/2010 no jornal Correio do Povo, pode-se observar que o setor agropecuário está sem renda.

O MILHO com custo de R$ 18,99 a saca está sendo comercializado por R$ 15,74, prejuízo de 16,58%, o preço de comercialização da SOJA está 30% menor do que em 2009, na época era comercializada a R$ 47,00 a saca de 60kg, hoje está custando R$ 33,00. A realidade de Santiago, que colheu 30 sacas por ha, dados da EMATER, apresentou déficit de 2,64 sacas, isso significa que faltou 2,64 sacas para cobrir o custo da lavoura. Com o TRIGO a situação é ainda pior, não existe comercialização, o custo é de R$ 33,01 e o preço de venda é de R$ 21,56, prejuízo de 35%. O ARROZ de 20 anos analisados teve prejuízo em 13.

Na pecuária os dados também assustam: no sistema de CRIA de 11 anos analisados 8 apresentaram prejuízo, RECRIA E ENGORDA no mesmo período se observou prejuízos em 7 anos e no sistema de CICLO COMPLETO o pior resultado, de 11 anos analisados em 10 teve prejuízo.



quarta-feira, 14 de julho de 2010

União Europeia amplia espaço para carne do Brasil

A União Europeia (UE) autorizou o Brasil a indicar fazendas para serem habilitadas a exportar carne bovina para o bloco. A medida foi anunciada pelo ministro da Agricultura, Wagner Rossi que concluiu, ontem, com representantes do setor, uma série de reuniões com autoridades do bloco, em Bruxelas. O veredito final sobre as propriedades, no entanto, continua sendo da UE, que hoje tem exclusividade na composição desta lista. "Os europeus se propuseram a aceitar as fazendas, ficando com o direito de inspecioná-las a qualquer momento", explicou Rossi

Segundo o ministro, o assunto foi acordado na esfera política e, a partir de agora, os detalhes sobre a ampliação da lista serão acertados entre as equipes técnicas do Brasil e da Europa. Atualmente, segundo o Mapa, há 2 mil propriedades brasileiras credenciadas pela UE. "O número é pequeno e precisamos ampliá-lo rapidamente", destacou Rossi. Na sua avaliação, a medida será benéfica porque o sistema atual de rastreabilidade limitou muito a quantidade de propriedades credenciadas, o que interferiu no resultado das exportações para o bloco desde 2008.

A missão também traz boas notícias com relação ao cumprimento da Cota Hilton para o Brasil. "Tivemos dificuldades de atendê-la no passado, mas vamos ter, em meses, solução para que Brasil possa cumpri-la no próximo ano", comentou Rossi. Embora não especifique de que modo irá proceder neste sentido, disse que havia razão para a linha mais dura com o país no passado, mas hoje não há mais justificativas para tal atitude da UE. Atualmente, o Brasil tem uma fatia de exportação de 10 mil toneladas de cortes nobres bovinos para o bloco dentro da Cota Hilton. Mas, desde julho do ano passado, só conseguiu exportar cerca de 10% desse total. Dentro da norma, os exportadores pagam tarifa única de 20%. Fora dela, há imposto de 12,8% e os exportadores pagam mais 3.041 euros/ tonelada.

Rossi ainda recebeu confirmação de visita do comissário de Agricultura e Desenvolvimento Rural da União Europeia, Dacian Ciolos ao Brasil. O europeu destacou que vê com bons olhos os esforços do Brasil para ampliar sua produção, enquanto mantém iniciativas para preservar o meio ambiente e garantir a sustentabilidade de seus recursos naturais.


Fonte: Correio do Povo

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