A carga tributária do ÓLEO DIESEL é de 68,07% - o litro de diesel custa R$ 1,95, sem o imposto custaria R$ 0,62.
Na ENERGIA ELÉTRICA a carga tributária é de 25% - numa conta de luz de R$ 100,00, retirando o imposto esta mesma conta seria de R$ 75,00, isto em ano representaria a economia de R$ 300,00.
Nos FERTILIZANTES a carga tributária varia entre 2 a 10 %
Para os DEFENSIVOS a carga tributária varia entre 8 a 14%
Fonte: Sistema Farsul
País Carga Tributária/PIB
Brasil* 36,36%
Estados Unidos 25,4%
França 43,7%
Itália 42,2%
Japão 25%
Noruega 44,9%
Suécia 50,7%
Fonte: IBPT * 3º Trimestre de 2008
Está se pagando hoje 73% mais de imposto do que há dez anos.
O pior é que os valores pagos não voltam em benefícios, como saúde, estradas, segurança e educação. Para se ter bom atendimento de saúde é preciso pagar plano de saúde privado, o mesmo acontece com a educação. As estradas Brasil a fora estão se terminado, salvo onde se paga pedágio. A segurança é precária, quem mais sofre são as grandes cidades, mas no interior já sente à insegurança também, hoje está se investindo cada vez mais em segurança particular. Logo para que temos que pagar tantos impostos? Para onde vai todo esse dinheiro?
O abuso da excessiva carga tributária não afeta somente os produtores rurais, existem 44 tributos sobre os alimentos, que juntos representam 34,7% do preço ao consumidor, ou seja, não fossem estes impostos os alimentos custariam 34,7% mais baratos para a população, nos Estados Unidos estes impostos não ultrapassam 7%.
Em 2008 foram arrecadados 1,056 trilhões em tributos, crescimento de 14,43% se comparado com 2007. Esse valor representa 36,54% do PIB (Produto interno bruto), neste mesmo período cada brasileiro pagou R$ 5.572,00 em tributos. A alta incidência de tributos sobre alimentos garantiu ao Brasil um título impossível de ser comemorado. O país é o que mais cobra impostos nesse setor em um ranking de 15 países ricos e emergentes, elaborado pelo Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT). A média da carga tributária nacional embutida nos preços atinge 18,35% (Argentina 17,44%, Estados Unidos 9,75%, Colômbia 7,91%, Inglaterra, Irlanda, Hungria, Chipre e México 0% para alimentos industrializados)- considerando ICMS, PIS e Cofins, responsáveis por cerca de 70% do peso dos impostos sobre tudo o que o brasileiro consome. Se considerarmos IR, IPI e INSS a tributação média do Brasil chega a 26,52%.
Este blog foi criado para informar e unir produtores e lideranças do setor agropecuário. Em reunião realizada dia 21 de junho em Santiago - RS, foi decidido realizar novamente um caminhonaço. Primeiramente será realizado um manifesto em Porto Alegre, dia 10 de agosto, em frente a Farsul, na pauta renegociação das dívidas, renda e questões ambientais. Seu apoio é muito importante!
Porque estamos nos mobilizando...
PORQUE ESTAMOS NOS MOBILIZANDO...
Em estudo divulgado pela FECOAGRO/RS, dia 16/06/2010 no jornal Correio do Povo, pode-se observar que o setor agropecuário está sem renda.
O MILHO com custo de R$ 18,99 a saca está sendo comercializado por R$ 15,74, prejuízo de 16,58%, o preço de comercialização da SOJA está 30% menor do que em 2009, na época era comercializada a R$ 47,00 a saca de 60kg, hoje está custando R$ 33,00. A realidade de Santiago, que colheu 30 sacas por ha, dados da EMATER, apresentou déficit de 2,64 sacas, isso significa que faltou 2,64 sacas para cobrir o custo da lavoura. Com o TRIGO a situação é ainda pior, não existe comercialização, o custo é de R$ 33,01 e o preço de venda é de R$ 21,56, prejuízo de 35%. O ARROZ de 20 anos analisados teve prejuízo em 13.
Na pecuária os dados também assustam: no sistema de CRIA de 11 anos analisados 8 apresentaram prejuízo, RECRIA E ENGORDA no mesmo período se observou prejuízos em 7 anos e no sistema de CICLO COMPLETO o pior resultado, de 11 anos analisados em 10 teve prejuízo.
Em estudo divulgado pela FECOAGRO/RS, dia 16/06/2010 no jornal Correio do Povo, pode-se observar que o setor agropecuário está sem renda.
O MILHO com custo de R$ 18,99 a saca está sendo comercializado por R$ 15,74, prejuízo de 16,58%, o preço de comercialização da SOJA está 30% menor do que em 2009, na época era comercializada a R$ 47,00 a saca de 60kg, hoje está custando R$ 33,00. A realidade de Santiago, que colheu 30 sacas por ha, dados da EMATER, apresentou déficit de 2,64 sacas, isso significa que faltou 2,64 sacas para cobrir o custo da lavoura. Com o TRIGO a situação é ainda pior, não existe comercialização, o custo é de R$ 33,01 e o preço de venda é de R$ 21,56, prejuízo de 35%. O ARROZ de 20 anos analisados teve prejuízo em 13.
Na pecuária os dados também assustam: no sistema de CRIA de 11 anos analisados 8 apresentaram prejuízo, RECRIA E ENGORDA no mesmo período se observou prejuízos em 7 anos e no sistema de CICLO COMPLETO o pior resultado, de 11 anos analisados em 10 teve prejuízo.
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